Ao meu herói
Como era fácil assumir minha solidão enquanto eu tinha certeza de tua eternidade, mas, agora, como ficarei?
Pra onde vai meu poeta, minha isnpiração?
Pra onde vai meu heroi,?
Pra onde vai o homem que eu me sentia felizardo em ser ,um dia, a metade do que ele foi?
Me deixa com suas historias,me deixa com auqele sorriso fácil, mas, por favor, não me deixa.
Quem contará as historias naquela mesa num domingo a noite que, por muitas vezes fiquei duvidos da veracidade, mas era só o seu modo de deixar tudo mais bonito (a vida precisava de alegoria)?
Que historias eu me agarrarei para construir meu futuro?
Pra onde vai aquela cara de sono e a dúvida se eu bebi ou não durante a noite?
Meu poetinha, pai-heroi, caminha até as estrelas..é teu lugar e me olha, talvez, reze, mas nunca se esqueça de mim...o senhor é tudo que eu quero ser um dia, mas sei que nunca conseguirei, estou longe de ter asas para ser um anjo.
Leva contigo minha juventude tardia, minha alegria, meu direito de sonhar...pois é tudo que és e sempre serás pra mim.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
saudade numa dó menor
E pelo quarto que um abajour ilumina, percorre uma nota triste de piano. Não se sabe de onde vem essa melodia, talvez até mesmo de sua cabeça.Ela simplesmente nasce e percorre todos os cantos desse cárcere, bailando , rodopiando por entre as estátuas que olham eternamente para ele como se perguntassem a quem não sabe de nada o "por que?".
Sem mais nada. Tudo parece ter mudado nessa eternidade de paz ligeiramente atormentada. O sentido da vida lhe foge dos pensamentos, a felicidade é brisa e a saudade é o timoneiro dessa nau. não vive o presente hoje, deixa para vivê-lo amanhã, onde estará na caixa do passado lacrada pela chave da saudade.É como se fosse para ele uma fuga, o não ver,o encolhimento e o refugio entre os lençois de uma criança que vê o mosntro do armário diante de sua cama. Nada há para ser mudado, no entanto a certeza de que o medo é por causa do fato de poder imaginar, também traz consigo a possibilidade de ser tudo mentira, da vida ser bela, e das pessoas amáveis e confiáveis.
A noite é sempre eterna para quem espera, seja o amanhecer para lhe ofuscar os olhos ou os passos ansiosos de alguém que chega de viagem.
"queria te abraçar e te ouvir dizer que estava com saudades" como apenas esse emaranhado de palavras expulsam aquela eternidade de saudade, de sofrimento, e incansáveis perguntas à lua.
Sempre á mil formas de se percorrer um caminho,isso é verdade, mas alguém me diga uma outra forma de ter saudades sem que o tempo pare e as madrugadas sejam tão eternas.
Sem mais nada. Tudo parece ter mudado nessa eternidade de paz ligeiramente atormentada. O sentido da vida lhe foge dos pensamentos, a felicidade é brisa e a saudade é o timoneiro dessa nau. não vive o presente hoje, deixa para vivê-lo amanhã, onde estará na caixa do passado lacrada pela chave da saudade.É como se fosse para ele uma fuga, o não ver,o encolhimento e o refugio entre os lençois de uma criança que vê o mosntro do armário diante de sua cama. Nada há para ser mudado, no entanto a certeza de que o medo é por causa do fato de poder imaginar, também traz consigo a possibilidade de ser tudo mentira, da vida ser bela, e das pessoas amáveis e confiáveis.
A noite é sempre eterna para quem espera, seja o amanhecer para lhe ofuscar os olhos ou os passos ansiosos de alguém que chega de viagem.
"queria te abraçar e te ouvir dizer que estava com saudades" como apenas esse emaranhado de palavras expulsam aquela eternidade de saudade, de sofrimento, e incansáveis perguntas à lua.
Sempre á mil formas de se percorrer um caminho,isso é verdade, mas alguém me diga uma outra forma de ter saudades sem que o tempo pare e as madrugadas sejam tão eternas.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
sonhos mortos e esperanças destiladas
...E tudo é igual à noite anterior. O bar, as mesas, as garrafas que estão na prateleiras postas a serem desalmadas. ela se senta no mesmo lugar de sempra, no balcão de frente para as bebidas, onde sempre admira a morte do que é tanta vida para a maioria. Seu corpo frágil, inclinado para a frente, o suficiente para encostar seus finos cotovelos no balcão. Pede a mesma bebida de sempre: - por favor, um gim com tônica.
O garçom já não fala nada, nada pior do que perguntar à alguém que não vive se tem novidades.
Não fala com ninguém , apesar de cumprimentar quase todos com seu velho sorriso amarelo por causa da nicotina. Apenas declina sempre sua cabeça como quem procura ler algo escondido entre as frestas da madeira do balcão.
Antes sua cabeça pensava, procurava respostas, hoje apenas um vazio lhe percorre o que fora sonhos. Seus cabelo ruivos chama a atenção de longe, como uma cortina que foi esquecida pelo empregado do teatro após o show. Os presentes no bar passa-lhes como imagens que um fotografo qualquer fez questão de deixar a velocidade da máquina no infinito, captando,assim, apenas vultos, cores, rastros de luz.
Todas as noites são assim, todas a conhecem, mas ninguém nunca lhe perguntou porque sua cabeça e seus olhos nunca saem da bebida, porque nunca tem amigos de peito, mas, na sua bolsa nunca falta cigarros.
Seus olhos sempre estão rpesos nas garrafas com líquidos coloridos e é como se ela visse, nesses liquidos cromaticos os mesmos sonhos que morreram prematuros no coração de alguém de vinte anos...nada mais resta a fazer quando os sonhos nunca nascem, quando apenas chutam sua barriga....
O garçom já não fala nada, nada pior do que perguntar à alguém que não vive se tem novidades.
Não fala com ninguém , apesar de cumprimentar quase todos com seu velho sorriso amarelo por causa da nicotina. Apenas declina sempre sua cabeça como quem procura ler algo escondido entre as frestas da madeira do balcão.
Antes sua cabeça pensava, procurava respostas, hoje apenas um vazio lhe percorre o que fora sonhos. Seus cabelo ruivos chama a atenção de longe, como uma cortina que foi esquecida pelo empregado do teatro após o show. Os presentes no bar passa-lhes como imagens que um fotografo qualquer fez questão de deixar a velocidade da máquina no infinito, captando,assim, apenas vultos, cores, rastros de luz.
Todas as noites são assim, todas a conhecem, mas ninguém nunca lhe perguntou porque sua cabeça e seus olhos nunca saem da bebida, porque nunca tem amigos de peito, mas, na sua bolsa nunca falta cigarros.
Seus olhos sempre estão rpesos nas garrafas com líquidos coloridos e é como se ela visse, nesses liquidos cromaticos os mesmos sonhos que morreram prematuros no coração de alguém de vinte anos...nada mais resta a fazer quando os sonhos nunca nascem, quando apenas chutam sua barriga....
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