quinta-feira, 21 de agosto de 2008

princesa da saudade

Para a rubra estrela do mar.

Para aquela, que meus braços eternos beijaram tão pouco,
que meus sonhos procuraram tão em vão,
Que a saudade foi mais passageira em seu olhar.

Sem respeitar o tempo,
sua dependência pela imortalidade
e seu cheiro que me abrem em pedaços.
sua lembrança me mantém acordado depois do espasmo da nostalgia.

sem querer, ainda penso em ti,
nas rosas que acaricias,no vento que esqueces
e na agua que te banha com movimento de despedida.

penso cada vez mais em ti,
naquilo que me faz falta dentre tuas mãos,
do que me preenche enquanto dormes,
dos sonhos que jamais poderei roubar.

No mais, teu fatasma me assola o quarto,
me rouba a a insônia mas, dentre esses furtos oníricos,
o que mais sinto falta, são os sonhos que te vejo,
sentada, com o olhar perdido no horizonte,
no mar onde nunca navegarei...

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