sábado, 25 de outubro de 2008

Aquele sax e aquela lua

...Ah, e como o som daquele sax me trouxe teu cheiro. envolto nas nuvens azuis da madrugada,meus pensamentos deixaram minh'alma solitária e correram à te procurar.Estais distante, tão distante que o próprio pensamento se perde entra as esquinas e tropeçam nos ébrios, acabando por ter que te reinventar para , só assim, te ter.
Qual é a cor do muro de tua nova casa?quais os teus primeiros pensamentos quando o sol desponta? não sei vai ser sempre a resposta para alguém que ama o que já foi e vive de ilusões criadas pela madrugada e seus sóis (isso! de uns tempos para cá, minhas madrugadas são mais claras que o alvorecer para quem ama.)
Nesse instante, sinto a noite secular. Me aproveito para te criar entre meus universos oníricos.
Ah, será que um dia ainda te lembras de mim? lembra de nossas gargalhadas hoje mudas pela tua ausência? e quantos hão de te oferecer as estrelas e o amor que já te dei?
mais uma vez, o "não sei" envolve minhas mão enquanto escrevo essas palavras para ninguém.
Mas, se um dia, meu olhar percorrer mais uma vez nosso passado tão presente e, nele, trouxer o espirito dos amantes que já não somos, tentarei te apagar (como todos os sons de sax) pensando que "tinha que ser assim" , frágil justificativa para o fracasso. Mas, te peço só uma coisa: nunca deixes que outras estrelas apaguem meu nome que escrevi na lua que foi, é e sempre será tua...

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